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sábado, 18 de setembro de 2010

Lei para as Sacolas Plásticas. Será?

      As sacolas (ou sacos) plásticas começaram a ser utilizados por volta dos anos 70, para embalarem e transportarem mercadorias. No Brasil, essas sacolas são distribuídas gratuitamente em lojas e mercados, que aproveitam para realizarem certa publicidade gastando pouco. Cerca de bilhões desses sacos circulam pelo mundo, e eles podem ser feitos de polietileno de baixa densidade, polietileno linear, polietileno de alta densidade ou de polipropileno e polímeros de plástico não biodegradável.

      Apesar de ser um objeto prático para o homem, é extremamente prejudicial ao meio ambiente e aos seres que nele habitam, principalmente nos mares e oceanos. Sua grande produção e sua natureza não biodegradável (que faz com que este demore cerca de 100 anos para se decompor) são as principais causas que os tornam tão perigosos. Enquanto os efeitos potenciais à saúde humana permanecem desconhecidos, cientistas já estimam que perto da metade de todas as espécies de pássaros marinhos, todas as espécies de tartarugas marinhas e 22 espécies de mamíferos marinhos ferem-se ou morrem por causa do lixo plástico, seja pela ingestão, enredamento ou estrangulamento, antes que os detritos sejam quebrados (pela fotodegradação) em minúsculos fragmentos.

                                                                Necropsia realizada pelo TAMAR

      Ambientalistas, pesquisadores, biólogos e afins frisam ainda que, se não se pode limpar o mar por qualquer meio, o que deve ser feito é parar o problema na sua fonte. Eles defendem legislações que demandem das empresas tomarem para si a responsabilidade de recuperar e reutilizar os seus produtos, incluindo incentivos econômicos para promover a recuperação e a extinção dos produtos descartáveis. Legislações responsáveis poderão criar, também, uma tremenda oportunidade para produtos inteligentes e inovadores. A idéia que também é defendida é para as pessoas utilizarem menos produtos e objetos plásticos, diminuindo assim o consumo e conseqüentemente a produção (uma vez que não haverá público para ‘consumi-lo’).

      No Estado do Rio de Janeiro, em Julho de 2009, foi criada a lei Estadual 5.502 que prevê o recolhimento de sacolas plásticas e a substituição por bolsas retornáveis. A partir da sanção dessa lei, microempresas passaram a ter 3 anos para se adaptarem à lei, pequenas empresas 2 anos e empresas de médio e grande porte, 1 ano (ou seja, já está valendo). As empresas que não se adaptarem as leis terão que receber sacos plásticos entregues pelo público, independentemente do seu estado de conservação e origem. Além disso, esses locais também precisarão optar por uma das permutas:

- O cliente que não usar sacola plástica, ganhará (a cada 5 itens comprados) um desconto de no mínino R$ 0,03;

- A cada 50 sacos plásticos entregues, os estabelecimentos vão trocar por 1Kg de arroz ou feijão. As empresas que não comercializarem esses alimentos poderão fazer a troca por 1Kg de outro produto da cesta básica.

      Os locais que descumprirem a lei estarão sujeitos à multa. A pergunta agora é: haverá fiscais sérios e suficientes para que se faça cumprir essa lei? Porque se não houver, ela foi criada apenas como ‘estratégia’ política, ou algo semelhante ... E as pessoas, depois de tudo dito e de uma lei feita para tentar ao menos freiar o problema, será que vão começar a criar consciência? Acredito que a realidade não é exibida como deveria, como “A Grande Marca de Lixo no Pacífico”. A preocupação da maioria das pessoas hoje, está voltada para coisas sem importância, e o consumo em excesso não só dificulta como também agrava a situação! Conscientização e educação são necessárias para mudar as coisas, e isso começa a ser transmitido em casa e nas escolas, com cada um de nós! Evite utilizar sacos e outros objetos de plástico, e ajude assim (mesmo que só um pouco) a combater a uma maior poluição... a natureza agradece!

Por Bárbara Muniz
 
                                                    Tartaruga asfixiada por um anel de garrafa pet

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pinguins Encontrados



                                           Pinguim encontrado próximo a praia Brava
                                                                      (Foto: Ana Julia Soares)

O pingüim é uma ave marinha típica do pólo sul, principalmente da região da Antártida, porém é também encontrado em diversos outros lugares. Apesar de serem aves, os pingüins não possuem a capacidade de voar, mas são ótimos nadadores, podendo alcançar uma velocidade de até 40 Km por hora, sendo suas asas utilizadas como nadadeiras, remando como se “voassem” dentro da água.Eles obtém do mar, seu alimento (peixes de pequeno porte e alguns crustáceos). São monogâmicos, ou seja, formam um casal para a vida toda e ambos ajudam na incubação dos ovos, revezando os cuidados, enquanto um deles vai ao mar para se alimentar.
Atualmente existem cerca 17 espécies de pingüins, todos com alguma similaridade, seja pela estrutura ou coloração. Devido a certas adaptações morfológicas especiais, os pingüins enxergam muito bem dentro da água, já fora dela, sua visão fica um pouco reduzida. A distribuição de cada espécie é determinada pela temperatura da água e ao contrário do que muitas pessoas pensam, eles não vivem somente em locais gelados, mas também em regiões em que a temperatura da água pode chegar a 28ºC.
Em determinada época do ano recebemos na costa sul e às vezes Sudeste do Brasil, alguns exemplares de pingüins vindos da Patagônia, são os Pingüins de Magalhães. Normalmente são aves jovens que se perdem do bando, trazidas pelas correntes frias e chegam aqui muito debilitados. Eles são indicadores de poluição das águas, pois são extremamente sensíveis a qualquer tipo de poluente. Um dos mais graves problemas relacionados a eles são os derramamentos de óleo no mar, pois com isso a plumagem perde o efeito de proteger o corpo contra o frio, além de se intoxicarem ao ingerir o óleo, na tentativa de fazer a limpeza das penas utilizando o bico.
Nos últimos meses, principalmente nas cidades Arraial do Cabo, Cabo Frio e Armação dos Búzios, mais pingüins (do que o já habitual número encontrado nessa época do ano), são encontrados nas praias; alguns já mortos outros feridos, cansados e alguns sujos de óleo. A Capitania dos Portos está investigando navios que passaram pela Região dos Lagos nos dias anteriores ao aparecimento da mancha de óleo no litoral, para identificar o responsável pelo vazamento do produto, que atingiu várias praias da região.
Muitas pessoas que encontram esses pingüins nas praias não sabem ao certo o que fazer, ou os tratam de maneira inadequada, colocando-os junto ao gelo ou em local com ar condicionado. O que é recomendado na verdade, é que comuniquem a situação ao corpo de bombeiros mais próximo, ou a Guarda Marítima e Ambiental, para que estes possam encaminhar os animais ao zoológico mais próximo (no caso, ao Zoológico de Niterói). Lá os pingüins receberão cuidados específicos, algumas vezes apenas um lugar apropriado para que descansem, cuidados com seus ferimentos, ou ainda um anti-tóxico geral, com despetrolização, água morna, óleo vegetal e detergente neutro (no caso de intoxicação por petróleo).
Há casos em que as pessoas ao entrarem em contato com esses órgãos, não são atendidas, pois estes informam que não possuem condições para efetuar o resgate naquele momento. Infelizmente muitas vezes isso se deve, na realidade, ao descaso por parte desses órgãos, que ao invés de estarem auxiliando a recuperação do meio ambiente e dos animais necessitados, estão na verdade, ajudando na destruição dos mesmos. Um pequeno exemplo disso são os guardas marítimos que percorrem as dunas com quadricículos, destruindo-as e causando assim um grande impacto ambiental.

(Por: Bárbara Muniz)

sábado, 17 de julho de 2010

Baleias na Região dos Lagos

Geralmente no período de julho a dezembro é o período em que as baleias, principalemente as Francas (Eubalaena australis) e Jubartes (Megaptera novaeangliae), procuram águas mais quentes para reproduzir e parir os filhotes, é o período migratório do Polo Sul para Abrolhos -BA, logo, é comum encontrar registro de avistagens destas baleias em nossa Região, e é possível encontrar algumas mais novas que se perdem do bando.
Este caso ocorreu na semana passada no 2º Distrito de Cabo Frio, na Praia da Florestinha, onde foi encontrada uma Baleia Jubarte morta com 12 mestros de comprimento aproximadamente, próximo a beira mar.
No mês passado foi encontrada em Arraial do Cabo, os pesquisadores disseram que a espécie se tratava de um macho, com 10 metros e cerca de 10 toneladas.
Em menos de um mês é a segunda baleia encontrada morta na Região.
Pesquisadores da Fio Cruz irão pesquisar a causa das mortes, que pode ter sido por fatores naturais ou por embarcações, caso haja mais uma ocorrência, a situação se torna preocupante.
                                                                                                                                   
Confira na reportagem abaixo:

segunda-feira, 21 de junho de 2010

ARBORIZAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE CABO FRIO

A arborização urbana é toda a cobertura vegetal de hábito arbóreo nas cidades, e essa vegetação está dividida em diferentes áreas. Podem ser áreas livres potencialmente coletivas, áreas livres de uso público áreas livres particulares e áreas que acompanham o sistema viário. Faculdades, igrejas e escolas são áreas ou espaços livres potencialmente coletivos, onde o acesso é controlado de alguma forma; áreas livres de uso público são aquelas de acesso livre da população como parques, praças, cemitérios e unidades de conservação; áreas livres particulares são os quintais e jardins de residências, clubes e condomínios, ode o acesso não é permitido para todos os cidadãos, e finalmente as acompanham o sistema viário, como ruas e avenidas, nesta última, o manejo da vegetação é de responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente.
O manejo da arborização urbana deve ser planejado em etapas concomitantes e contínuas, plantio adequado, rega, poda, adubação do solo, etapas estas que garantem um crescimento saudável para a planta e evita problemas futuros como  árvores de grande porte (mais de 8 metros) que crescem sem podas de contenção de copas sob fiações elétricas e levando a necessidade de poda drástica que é um impacto ambiental que vai além do aspecto paisagístico, pois constitui crime ambiental, salvo em situações de risco. Segundo dados estatísticos, 30% das árvores que sofrem podas drásticas acabam morrendo. Por isso, também no quintal das residências, é preciso usar créditos para o corte dos galhos das árvores.
No município de Cabo Frio, no Estado do Rio de Janeiro, a Secretaria de Meio Ambiente tem deixado a desejar na manutenção de plantas jovens recém plantadas pelo "Projeto 150.000 mudas nativas", Pois há um alto índice de plantas morrendo pela falta de regas, plantas com deficiência no crescimento por falta de nutrientes necessários no solo e plantas antigas  que já alcançaram as instalações elétricas e agora sofrem podas drásticas inadequadas. Os galhos devem ser podados contornando a copa, nunca cortando-se mais que a terça parte dos ramos. Deve-se ressaltar ainda que, tais podas devem ser realizadas com muito critério, por pessoas devidamente treinadas com a orientação de um técnico habilitado e utilizando-se de ferramentas e equipamentos de segurança apropriados. Uma poda drástica feita de forma incorreta pode provocar a morte de árvores mais velhas ou intensa rebrotação nas mais jovens. Neste último caso, a intensa rebrotação dos brotos rapidamente neutraliza os efeitos da poda realizada, pois logo a árvore atingirá ou mesmo irá superar seu tamanho anterior.
As pessoas e os Órgãos responsáveis precisam ser conscientizados da importância da arborização urbana. Entre os benefícios está a redução da poluição atmosférica, já que as árvores fazem absorção dos poluentes, ajudam na redução de ruídos, trazem conforto térmico através das sombras, abrigo para pássaros e também colaboram no aspecto paisagístico, umas vez que a arborização se transforma no cartão postal.

Por Felipe Abreu

Constatação do fato:
Amendoeira -Prunus dulcis

PODA DRÁSTICA NO MUNICÍPIO DE CABO FRIO-RJ, BAIRRO GUARANI.

                                                Registro em 20/06/10

terça-feira, 15 de junho de 2010

3ª ETAPA DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE CANOAS HAVAIANAS
















Nos dias 24 e 25 de julho acontecerá a 3 etapa do campeonato brasileiro de canoas havainas na Praia do Forte em Cabo frio. As competições serão disputadas em um circuito ida e volta circunavegando uma bóia em frente a Ilha dos Papagaios, de 6Km de extensão para provas de OC1 e OC2 e o circuito de OC6 será circunavegando a Ilha do Pontal e passando à bombordo (lado esquerdo) de duas bóias em uma trajetória de 15 Km de extensão para provas de OC6, que será apresentado pela organização durante o “briefing” das provas.











Canoa Havaiana - OC1

Material: placa de isopor, resina epóxi, 2 a 3 tecidos (mais leve mais durável) com pedais de madeira, yakos de madeira e assento de EVA (borracha).
Peso: entre 10 a 15kg
    
                                                                                             
Canoa Havaiana - OC2
Material: placa de isopor, resina epóxi, 2 a 3 tecidos (mais leve mais durável) com pedais de madeira, yakos de madeira e assento de EVA (borracha).
Peso: entre 15 a 20kg
















Canoa Havaiana - OC6

As canoas OC 6 de seis remadores, onde cada canoa possui 14 metros de comprimento, 50 cm de largura e pesando 180 Kg. Estas canoas são muito utilizadas no Havaí, e foram responsáveis pela migração do Triângulo Polinésio.

sábado, 12 de junho de 2010

A natureza recuperando Seu espaço!

Após primeira ressaca na Praia do Forte em Cabo Frio, há praticamente dois meses, várias mudanças aconteceram. Uma das mais aparentes é a diminuição da faixa de areia, a qual está toda tomada pelas marés altas. A mais chocante foi nesses últimos dias, a força da natureza junto com a vontade de recuperar seu espaço derrubou uma boa parte do deck, incluindo rampas, escadas, postes tombados e a Avenida interditada. Com urgência em querer resolver o problema, as autoridades viram por bem embarreirar a parte inferior afetada pela ressaca com pedras e cascalhos, o que não resolverá muito, visto que a tendência da maré é só crescer daqui por diante, fazendo com que a barreira seja novamente derrubada. Logo, quando esses cascalhos voltarem para a água, banhistas, surfistas e afins poderão sofrer agressões pelo impacto.